Finalmente a justiça do Rio de Janeiro concedeu habeas corpus e libertou os manifestantes acusados de formação de quadrilha armada. Os vinte e três ativistas, que participaram de manifestações na capital carioca, no entanto, tiveram que entregar seus passaportes e deverão se apresentar mensalmente ao juiz.
Os dois ativistas, Fabio Raposo e Caio Silva Souza, que respondem pela morte do cinegrafista Santiago Andrade, entretanto, permanecem presos, assim como outros três manifestantes, entre eles a Sininho permanecem presos na penitenciária de Bangu.
Os manifestantes alegam perseguição política e se declaram inocentes. A polícia, por sua vez, afirma que a prisão se deveu ao fato de que, através de escutas telefônicas autorizadas pela justiça e monitoramento das redes sociais, estava claro o planejamento de novas manifestações e atos de vandalismo.
Entidades como a OAB, Anistia Internacional e os partidos Psol e PT, pronunciaram suas preocupações com o que chamaram de arbitrariedade das prisões. O fato é que ambos os lados precisam aprender a lidar com a liberdade, algo que o uso indevido do poder jamais poderá ensinar.