Aquela declaração de Cássio dizendo que não gostaria que o filho Diogo fosse candidato é compreensível, mas pegou muito mal para o rapaz, que agora vem sendo gozado por aí com aquela musiqueta do “vou não, posso não, o meu pai não deixa não…”.
O “não” de Cássio a Diogo está para essa campanha como esteve aquele “não estou preparado para administrar nem um fiteiro” de Rômulo, em 2004.
Diogo quer ser candidato, quer entrar na vida pública, como um dia Cássio quis e Ronaldo deixou.
Entendo o pai Cássio quando não quer para o filho a superexposição da figura, sujeitando-se a sol, chuva e os humores da imprensa implacável.
Resta saber se esse “não” de Cássio foi para tirar Diogo de uma fria, guiando-o por um caminho menos tortuoso, ou se foi apenas misancene para resfriar a panela de pressão daqueles que também se acham no direito de pleitear a condição de candidato do grupo Cunha Lima a prefeito de Campina.
Ainda é muito cedo para definições lá na Serra da Borborema.
O que deixa todo mundo em stand by é o seguinte: se Cássio assumir o Senado a campanha terá uma estratégia de conciliação; se Cássio não assumir o Senado os estrategistas oferecerão mais uma vez a vingança como prato principal.
Na primeira hipótese o candidato poderá ser Rômulo ou Romero, mas na segunda só um Cunha Lima de sangue puríssimo e aí o candidato é Diogo.