Ele não nasceu príncipe, na verdade quase foi abortado por sua mãe que era cortesã. Viveu entre a escória da sociedade da sua época e se abrigava em qualquer lugar. Era franzino, feio e frequentemente hostilizado, mas sobreviveu a primeira década da sua vida. Esta foi sua primeira grande vitória, conseguir existir!
Os anos se passaram e na adolescência o filho da cortesã se via desprezado pelas garotas e rejeitado pelos alunos mais populares de sua escola, muitos destes alunos queriam estudar medicina, ele também queria, mas seu baixo intelecto o impedia de se colocar entre os doutores. Resolveu deixar sua terra natal. Foi para outras terras e lá descobriu que apesar de plebeu podia virar príncipe, bastava construir a ocasião certa e lá foi ele.
Ao voltar para sua terra, já adulto tentou entrar para o parlamento local, função que até um filho de cortesã poderia ocupar e apesar de ser derrotado na primeira tentativa, acabou logrando êxito. Passou então a ter o Rei como seu inimigo pessoal e não sossegou enquanto não convenceu a plebe a trancar o Rei no calabouço.
Com a queda do Rei sua intenção de criar um principado se fortaleceu e aos poucos o povo passou a achar que o filho da cortesã tinha a dignidade de um nobre, mesmo sem saber das armações dele para prender o rei.
O primeiro grande golpe foi a fundação do principado, com o qual se fortaleceu e conseguiu colocar um de seus súditos para inventar uma grande mentira que derrubaria o grande Rei, que mandava em todos os feudos. Derrubou o rei e um novo rei foi colocado no Poder, mas o antigo Rei ficou achando que sua coroa tinha sido tomada pelo seu substituto, enquanto que o verdadeiro responsável pelo golpe preparava seu plano maldito.
Fingiu ser amigo do antigo rei e como golpe final tomou a coroa de todos e nos braços do povo oprimido se ternou o grande imperador.
Continua…