Quando percebi que o resultado das urnas de 2010 foi proclamado e o governador indicado e levado nos braços por Cássio, como se fosse muleta, venceu, pensei cá com meus botões: a Paraíba entrou pelo cano.
Numa entrevista ao programa Bastidores do Padre Albeni fui o primeiro jornalista a levantar a voz e dizer que Ricardo Coutinho não cumpriria quase nada do que prometeu e que estávamos diante do maior estelionato eleitoral de nossa história.
Peço ao Padre e a Alex Filho que reprisem para compararmos o que eu disse com o que está acontecendo.
Houve redução pela metadade da conta de água com o fim da taxa de esgoto, como prometeu o candidato RC? Claro que não, como também não se materializaram as centenas de promessas feitas por este transtornado em palanque e no guia eleitoral.
Pior que isso, ele e seu grupo expuseram a Paraíba negativamente e hoje somos sinônimos de corrupção. Nem vou citar quantos casos para não deixar esse texto muito longo.
No entanto, chamo a atenção de todos para o fato de a culpa de tudo não recair sobre um só personagem ou grupo, pois esta porcaria que somos obrigados a conviver foi obra de muitas mãos e principalmente objeto da vingança de Cássio Cunha Lima e dos cassistas.
O governador é um transtornado, é. Sua gestão é a pior que os paraibanos já elegeram, é. Mas não podemos esquecer que essa bagaceira tem outros moedores. Cássio Rodrigues da Cunha Lima é o principal deles. Não podemos esquecer Efraim Morais também.
A Cássio e Efraim devemos oferecer o direito de se redimir e pedir desculpas aos paraibanos. Mas só se for pra já, caso contrário permanecerão no erro, isso é burrice e devem ser enterrados na mesma vala.
Acionemos o cronometro para ambos.
EM TEMPO: ouvi ontem palavras sábias de quem acha que a hora de Cássio saltar do barco furado é agora e que ele e Veneziano deveriam se unir para salvar a Paraíba, mas isso é tema para outro artigo que escreverei ainda hoje e não se surpreendam se lá na frente Maranhão indicar o vice de Cícero em João Pessoa e Cássio indicar o vice de Tatiana em Campina.
Ainda hoje conto melhor essa História com “H” maiúsculo