Ney Suassuna já desfilou pelos salões verde e azul do Congresso, Palácio da Alvorada e Esplanada dos Ministérios tendo amarrada ao pescoço uma bizarra gravata do Pato Donald.
Já escalou uma pilha de latas d’água e despencou na opinião pública como ridículo, quando era Ministro da Integração.
Fragmentos das passagens de Ney pelo poder sempre estão agrupados ao inusitado, estapafúrdio e bestial. Mas dessa vez, ao apertar o modo foda-se para o senador Maranhão – conterrâneo e debilitado em uma UTI com a família fragilizada e a Paraíba em preces pela sua recuperação – Ney assumiu outro personagem de Walt Disney: o Pateta.
Patético em suas performances midiáticas, inconveniente e derrotado até para uma cadeira na Academia Paraibana de Letras – onde poderá ser personagem de livro de humor; jamais escritor – Ney é o que escolheu ser: boquirroto, esdrúxulo e propaganda negativa para os paraibanos.
Dércio Alcântara.