O que a Presidenta Dilma tem de assessor na Paraíba não ta no gibi. Todo dia um deles arranja um cargo novo para Zé Maranhão e logo a imprensa toda repercute como se fosse verdade.
Esse jogo de bastidores entre PMDB e PT é pôquer de cachorro grande e as apostas são altíssimas.
Zé Maranhão não é uma figura isolada pleiteando um cargo, mas parte de uma estratégia nacional do vice-presidente Michel Temer.
Claro que cabe a Maranhão expor aos caciques o que não gostaria de assumir, como, por exemplo, o Banco do Nordeste, notório cemitério de políticos.
Não há um calvário específico para Maranhão, ele não está atravessando uma via crúcis sob chicotadas do PSB nacional.
O que há é uma disputa muito grande entre PT, PMDB e PSB e daí essa demora nas nomeações dos caciques de quase todos os estados.
Já foram “oferecidos” tantos cargos para Zé Maranhão e ele já “rejeitou” tantos que até já perdemos a conta no imaginário popular.
Mas posso assegurar que a presidência do Banco do Brasil é o que tem deixado o ex-governador mais animado.
O PMDB nacional quer o BB em sua cota e indica Maranhão para o comando. Resta agora Dilma bater o martelo.
E convenhamos que, independente de cor partidária, é muito bom para a Paraíba. O último paraibano a ucupar esse posto foi Lafayete Coutinho.


