A chegada de Fabiano Gomes, Adriana Bezerra e Wellington Farias no Sistema Arapuan apenas teria adiado a crise aguda de modelo de gestão daquela casa.
Nilvan teria saído por discordar do modus operandi do Cáiser João Gregório e muitos gostariam de dizer àquele empresário que o seu modelo foi importante na construção do Sistema, mas que a mistura do pessoal com o profissional é um freio de mão impedindo a máquina de decolar.
A arapuan é uma marca, mas vem sendo tocada como uma bodega, resistindo aos ventos de modernidade administrativa.
Esperava-se que Fabiano conseguisse o que Cleonaldo e os próprios Gregórios já tentaram, mas acho que o desabafo de Wellington Fodinha traduz a bagaceira provocada pela falta de profissionalismo naquela empresa familiar.
Com familiares na programação, parentes apitando por todos os lados e o próprio João Gregório dando pitaco até no formato dos programas, a Arapuan repete o erro do SBT nacional, quando Silvio Santos quis botar o dedo em tudo e esqueceu de ser o bom gestor.
Wellington definiu bem o momento em que a Arapuan se encontra, quando disse que levou a primeira rasteira em 40 anos de profissão.
Se João Gregório recuar para a sua posição de presidente do Sistema Arapuan e deixar Fabiano Gomes fazer o que fez no Sistema Correio e deu certo, virando escola, o nosso valoroso e querido Sistema Arapuan fará dessa crise uma marolinha.
Dércio Alcântara