Cássio havia conseguido virar um semideus e ninguém ousava bater nele sob pena de perder audiência. Blindado por essa balela ficou os últimos três anos e três meses como hóstia consagrada.
Ao sair do guarda chuva da SECOM estadual começou a levar sopapo da plataforma que serve a qualquer governo.
Mas, entre isso e tá criando arestas para gerar agenda negativa vai uma grande diferença e Cássio com sua obsessão pelo poder conseguiu produzir as primeiras vítimas.
Cícero Lucena é o Luciano Agra desta eleição, mas não está só entre os amigos e aliados que o pragmatismo insensível do pré-candidato tem produzido e abandonado pela estrada da campanha.
O próprio Luciano Agra anda comentando por aí que não gostou de ter sido comparado a um morto vivo por Cássio, que teria dito a interlocutores que não estaria disposto a carregá-lo nas costas por toda a Paraíba, referindo-se obviamente a fragilidade da saúde do ex-prefeito de João Pessoa, que durante meses foi anunciado como o companheiro de chapa de Cássio numa campanha no Facebook e hoje o que lhe oferecem é a suplência de Wilson Santiago e olhe lá.
Outro que resmunga desgostoso nas mesas de restaurantes é o presidente do PPS Nonato, que levantou a bandeira de Cássio e até se auto anunciou como coordenador e estrategista de sua campanha.
Nonato foi visto no escritório de Cássio na Beira Rio, mas sem muita função. Nem sua sombra conseguia ser, pois o tucano está arrodeado de bajuladores das antigas.
Pra completar a fase nada fácil de Cássio, há rumores de um grande escândalo envolvendo seu nome prestes a estourar. “Quem manda se expor na mídia nacional atacando Dilma, como um dia fez Efrain”, comentou um ex-cassista, hoje ricardista doente.
Por essas e outras é que Ronaldo Cunha Lima Filho não assume a Prefeitura de Campina para não ficar inelegível e até estaria sendo preparado por vários especialistas para substituir o irmão na cabeça de chapa.