Não tenho procuração, não sou assessor e até estamos em posições politicamente antagônicas, apesar de amigos, mas vou aqui defender o legítimo direito de o deputado federal Romero Rodrigues ser o candidato do cassismo a prefeito de Campina Grande.
Na Serra da Borborema, seja um duplicador de CD pirata do Zepa ou um evangélico exacerbado lá das Malvina, todo mundo sabe que Romero é o nome da vez. Além de ter a precedência, é fiel e resignado e viu Rômulo Gouveia perder duas vezes para Veneziano sem dar um pio.
Vereador mais votado, deputado mais votado e primo de Cássio por ser sobrinho de Dona Glória, Romero só deve abrir para Diogo, pois na linha sanguínea ocupa posto mais elevado por ser filho de Cássio e neto de Ronaldo.
Já disse aqui que Cássio se antecipou a jogada de Rômulo e fechou as portas mandando Romero sentar na cadeira de pré-candidato enquanto decide se Diogo vai ou não entrar na política, mas confesso que não esperava tanta indisciplina e puxada de tapete dentro no âmbito daquele grupo.
Dia e noite “aliados de Romero” encomendam pesquisas para incutir na cabeça de Cássio pontos de interrogação. Quase tudo parte de Rômulo ou de Manoel Ludgério.
Há dois cenários em Campina, um com Cássio assumindo o Senado e outro com Cássio sem mandato. No primeiro Romero é o candidato, mas no segundo poderá ser qualquer um, menos Romero.