A defesa do ex-governador Ricardo Coutinho entrou com um pedido no Superior Tribunal de Justiça (STJ) nesta segunda-feira (2) para suspender o uso da tornozeleira eletrônica pelo denunciado. O processo avança e foi distribuído para a ministra Laurita Vaz na tarde desta terça-feira (3). A decisão pode ser anunciada a qualquer momento, mas o esperado é que a ministra mantenha a lógica da decisão proferida na noite desta segunda-feira (2), que negou o pedido da defesa da prefeita Márcia Lucena, também implicada na operação Calvário.
A determinação do uso do equipamento foi feita pelo desembargador Ricardo Vital de Almeida, relator da Operação Calvário no Tribunal de Justiça da Paraíba, no último dia (21). Ele ainda determinou o recolhimento domiciliar noturno, no endereço residencial, das 20h até as 5h. Mais outros sete investigados na Operação Calvário foram obrigados a fazer o uso das pulseiras eletrônicas.
O ex-governador Ricardo Coutinho foi preso no âmbito da Operação Calvário, em 19 de dezembro, por agentes da Polícia Federal em Natal, no Rio Grande do Norte, sendo solto ainda no mesmo mês após a prisão ter sido substituída por medidas cautelares.Por força de liminar, ele obteve liberdade da prisão preventiva determinada pelo desembargador Ricardo Vital, do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB).
