O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) decidiu nomear o promotor de Justiça Bruno Gangoni para atuar temporariamente no acompanhamento dos processos judiciais e procedimentos extrajudiciais criminais na força-tarefa que investiga o caso envolvendo a morte de Marielle Franco e o seu motorista Anderson Gomes.
Ele foi nomeado após a saída das promotoras de Justiça Simone Sibílio e Letícia Emile, que optaram por não continuar no caso.
A nomeação foi informada pelo MPRJ neste sábado e será publicada no Diário Oficial na próxima segunda-feira (19). A vereadora do PSOL e o motorista Anderson Gomes foram assassinados em março de 2018. Até o momento não se sabe a autoria dos crimes.
Bruno Gangoni coordena o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) e foi designado para o recebimento de eventuais intimações e cumprimento dos prazos processuais até que sejam anunciados os novos nomes para atuar na força-tarefa.
A viúva de Marielle, a vereadora Mônica Benício, pediu em suas redes sociais que a sociedade esteja comprometida com a resolução do caso. A vereadora, o Instituto Marielle Franco e outras organizações lançaram o Comitê Justiça por Marielle e Anderson.
“Seguiremos cobrando junto ao Ministério Público que se responda a respeito do encaminhamento das investigações. O procurador garantiu que vai ter uma parceria com o comitê, que vai nos atender de forma constante para que a gente estreite o diálogo e acredite que as investigações estão correndo no rumo certo. Não aceitaremos qualquer resposta”, declarou Mônica Benício.