A Promotoria de Defesa dos Direitos da Saúde de Campina Grande abriu procedimento preparatório para apurar o modo como está sendo feito o recolhimento do lixo hospitalar, bem como qual seu destino, no município.
Segundo o promotor da Saúde, diante de várias denúncias e da gravidade delas sobre o recolhimento e o destino do lixo hospitalar por parte da Secretaria Municipal de Saúde, o foi expedido ofício para a Secretária de Saúde de Campina Grande, Lúcia Derks, para manifestação
Sobre o lixo hospitalar, Luciano Maracajá esclareceu que “se trata de um lixo diferenciado, composto, dentre outros, por seringas, agulhas, material descartável usado em cirurgia, sangue e, inclusive, resíduos humanos”.
“Oferecendo o lixo hospitalar grande risco à população, haja vista poder estar contaminado com microorganismos causadores de doenças, o mesmo deve ser recolhido por empresa especializada e queimado em um incinerador”, acrescentou.
Por fim, Luciano de Almeida Maracajá disse que o lixo hospitalar não pode ser tratado de qualquer forma. “Chegando denúncias sobre seu recolhimento ou destino inadequados, resta-nos averiguar. O risco é alto e deve ser de todo modo evitado”, concluiu.