O candidato a vereador pelo PTB, Marmuthe Cavalcanti, sofreu um atentado no dia seguinte ao anúncio de que estava retornando para o grupo maranhista. O político teve a sua residência invadida por homens fortemente armados, que se passaram por eleitor. O caso aconteceu na última quarta-feira no final da tarde e desde então Marmuthe vem recebendo ameaças.
“Por certo, eles estavam me procurando, mas como eu não estava em casa renderam a minha família e reviraram a casa à procura de dinheiro. Gritavam todo o tempo: cadê o dinheiro que você recebeu para trocar de lado”, declarou Marmuthe. Ele contou que a esposa e o filho, um bebê de braço, ficaram na mira de um revólver. “Meu filho foi tomado dos braços da mãe, que levou um empurrão. Quebraram tudo dentro de casa, reviraram o meu quarto”.
O candidato a vereador disse que sua família está em estado de choque e que teve que mudar totalmente a rotina. “Estamos com segurança particular 24h. Prestei um Boletim de Ocorrência e pedi segurança à polícia. Agora é que tive condições de denunciar o fato à imprensa, pois antes estava até mesmo sem cabeça, desnorteado. Fiquei em pânico”, desabafou.
As ameaças continuam aterrorizando o candidato e sua família. De acordo com Marmuthe, carros suspeitos andam rondando a sua casa e ligações anônimas estão sendo feitas para ele e sua mulher. “Até mesmo nas minhas redes sociais essas pessoas estão tentando nos intimidar. Deixando recados”.
Ele ressaltou que só pode acreditar que a revolta dos agressores se deve ao fato de estar fazendo uma campanha vitoriosa. “Suspeito de pessoas da política que estão se sentindo incomodadas com o crescimento da nossa campanha. Pessoas que estão querendo me forçar a sair da disputa. Mas acredito em Deus, primeiramente, e nos amigos que me acompanham, e não vou desistir. O bem vai vencer o mal”.
No começo da semana Marmuthe anunciou que estava retornando para o grupo do candidato Zé Maranhão. Ele credita o fato a esse anúncio e fez questão de frisar que não mudou de lado. “Voltei para o lugar de onde sempre estive e que nunca deveria ter saído. Estava apoiando o candidato do PSDB por uma questão partidária”. Ele informou que o começo da campanha pediu ao partido que fosse liberado. “Na hora que recebi essa liberdade, me integrei ao palanque maranhista. É curioso ter sofrido tal situação logo em seguida”.