Em nota oficial divulgada nesta segunda-feira (29), o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, pediu exoneração do cargo, sem informar o motivo da decisão.
Azevedo e Silva foi um dos primeiros ministros anunciados por Bolsonaro, ainda durante a transição de governo, em 2018. Era chefe do Estado-Maior do Exército, um dos postos de maior prestígio na Força, e passou à reserva em 2018. Antes de ser declarado ministro, ele era assessor do então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.
Fernando Azevedo e Silva permaneceu por dois anos e três meses à frente do Ministério da Defesa, onde as Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) estão vinculadas.
A exoneração ainda não foi publicada no “Diário Oficial da União” e nenhum nome de substituto fui divulgado até a última atualização deste texto.
Confira abaixo a nota na íntegra:
Nota Oficial
Agradeço ao Presidente da República, a quem dediquei total lealdade ao longo desses mais de dois anos, a oportunidade de ter servido ao País, como Ministro de Estado da Defesa.
Nesse período, preservei as Forças Armadas como instituições de Estado.
O meu reconhecimento e gratidão aos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, e suas respectivas forças, que nunca mediram esforços para atender às necessidades e emergências da população brasileira.
Saio na certeza da missão cumprida.
Fernando Azevedo e Silva