Na Paraíba os ambientalistas perderam o foco quando sucumbiram aos encantos do mercado imobiliário e ao ufanismo do então prefeito Ricardo Coutinho e fizeram vista grossa à liberação do Altiplano para construção de espigões e do Estação Ciência na Ponta do Seixas, o que acabou acelerando a erosão na barreira, por causa da drenagem das águas.
Com a Apam garroteada pelo alinhamento de sua líder Paula Frassinete com o projeto político do governador RC, buscaram outros motivos para se manter na mídia.
E elegeram a vaquejada como seu alvo de apelos, o que discordo e acharia melhor os ambientalistas voltarem a focar na poluição dos rios e mares, redução de CO2, matas e falésias.
Sou daqueles que aprendeu a gostar de vaquejada e hoje não vejo nenhuma malvadeza com animais que justifique a mobilização desses senhores que querem revogar a Lei que transformou vaquejada em esporte.
Aqui no nordeste querer acabar com as vaquejadas é o mesmo que querer proibir touradas em Madri. Não conseguem, faz parte da cultura e é uma disputa entre homem e animal cheia de regras, para que não haja maus tratos.
A vaquejada é uma disputa que envolve dois vaqueiros e dois cavalos contra um um boi, que tem que ser derrubado para valer pontos. O vaqueiro que ferir o cavalo com esporas ou chicotes, expondo ferimento com sangue, é desclassificado. Vale a mesma regra se fizer isso com o boi, cuja derrubada requer mais técnica do que força e, o baque que ele leva dentro da faixa, qualquer um que tenha praticado futebol, já levou.
De forma que, além de gerar emprego e renda, a vaquejada é ensinamento que passa de pai para filho, de geração em geração, e faz parte da nossa cultura.
Se os ambientalistas querem mesmo acabar com a violência contra o gado e transformar o Brasil numa Índia, onde a vaca é sagrada e ninguém come sua carne,, que tal protrestar contra a Friboi?