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José Dirceu: Nosso PT faz 44 de luta e combate

10 de fevereiro de 2024
em Brasil, Destaque, Política
Tempo de leitura: 4 mins de leitura
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José Dirceu: Nosso PT faz 44 de luta e combate
Nosso PT faz 44 anos de luta e combate. A ainda me lembro das primeiras reuniões na Rua Augusta, na sede da ABI e da campanha de filiação, percorrendo casa por casa dos Bairros dos Jardins – missão difícil, mas não impossível-, do dia que fui convidado a ser membro do DN e optei por militar no diretório zonal do Jardim Paulista, da primeira vez que estive pessoalmente com Lula levado por Paulo Vannuchi e Frei Beto, se minha memória não me trai.

Também não esqueço da primeira sede na Rua Santo Amaro perto da Câmara Municipal de São Paulo, porque antes usávamos, junto com o Comitê da Anistia, os escritórios na Bela Vista do Airton Soares e LEG, como chamamos carinhosamente Luiz Eduardo Greenhalgh.

Em 1983 fui indicado para o DR de São Paulo e depois para a Comissão Executiva Estadual como secretario de Formação Política e depois Secretário Geral.

Era uma executiva que reunia líderes sindicais, Djalma Bom, Devanir Ribeiro e José Cicote, acadêmicos, Marco Aurélio Garcia, nosso MAG, Jose Álvaro Moisés e Eder Sader, todos militantes na luta contra a Ditadura; além de José Machado, Janete Pietá, Luizão, lideranças de correntes políticas como eu. Juntos construímos o PT em São Paulo, disputamos nossa primeira eleição com Lula candidato a governador em 82 e a campanha das Diretas Já, depois as eleições de 85 com Suplicy candidato a prefeito e a governador em 86.

O PT e as lideranças foram a vanguarda da luta pelas Diretas Já. Fizemos o primeiro comício no Pacaembu e, juntos com o movimento sindical, as greves políticas contra a ditadura. Derrotada a emenda Dante Oliveira, consolidou-se a transição com a ida ao colégio eleitoral e a eleição de Tancredo Neves.

A importância do PT ao longo dos anos é significativa: na luta social, sindical e popular, no parlamento e governando cidades como Diadema, capitais como Vitória, Rio Branco e Porto Alegre e sem esquecer de São Paulo com Luiza Erundina. Também ao governar Estados como Espírito Santo, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Acre e Rio Grande do Sul.

Após a vitoriosa luta pela Constituinte com as mobilizações e emendas populares, disputamos a eleição presidencial de 89, um marco na história do PT com a ida de Lula ao segundo turno, uma batalha que se travava nas ruas e nas urnas, com o partido sempre ao lado da CUT, MST, CONTAG nas greves e grandes mobilizações em defesa da reforma agrária e dos direitos dos trabalhadores do campo e da cidade.

Em São Paulo vimos o sinal da vitória em 2002 com a eleição da Marta Suplicy em 2000 para prefeita e com Lula Presidente da República. Em 2003 nosso PT alcançou seu objetivo de governar o Brasil para retomar o projeto de desenvolvimento nacional sob a hegemonia dos trabalhadores e aliados numa conjuntura que nos favorecia e que nos deu a oportunidade de governar o país por quatro vezes. Eleger deputados e senadores, milhares de vereadores, centenas de prefeitos, governar a Bahia, Piauí, Pará, Minas Gerais, Rio Grande do Norte, Sergipe e o Ceará.

Nossa difícil missão era e é a de governar combinando a defesa do interesse nacional e a defesa dos interesses dos trabalhadores e camadas médias da população. Missão de agregar e articular essas duas frentes de luta e objetivos, para garantir um país soberano e independente, mas com justiça social e democrático, onde o povo tenha seu reconhecimento e para que o Brasil tenha e ocupe seu lugar no mundo.
Um golpe de Estado e um processo jurídico ilegal, sumário e politico nos tirou do governo e recolocou o Brasil no caminho do neoliberalismo e do risco do retorno da Ditadura Militar como hoje sabemos, porque Bolsonaro é filho do golpe parlamentar jurídico, da Lava Jato e da impunidade dos militares na anistia aprovado pelo Congresso Nacional.

Nesses longos anos, fui secretário geral do PT de São Paulo e Nacional, presidente por quatro vezes, esta última em eleições diretas que instituímos, e deputado estadual e federal, candidato ao governo de São Paulo em 1994 e ministro da casa civil em 2003, fui arrancado do governo pela farsa do Mensalão e do mandato, o terceiro que o povo de São Paulo me deu, pela ignominiosa cassação no dia 1 de dezembro de 2005.

Cumpri a pena da Ação Penal 470, que agora a Comissão Interamericana de Direitos Humanos aceitou minha reclamação e discutirá sobre a ilegalidade da minha condenação. Além disto, é notória a ilegalidade das prisões e condenações da Lava Jato. Mesmo assim, como o PT nestes 44 anos, nunca deixei de lutar, nunca me dobrei nem à repressão e à prisão na ditadura e nem agora na Lava Jato, porque nunca duvidei da importância e justiça de nossa causa, tampouco do meu compromisso com meus companheiros e companheiras, guardiões e guia de nossos sonhos, assassinados durante e pela Ditadura.

Sou filho da geração de 68, fui forjado na luta contra a Ditadura, me considero herdeiro das lutas históricas dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiras desde a greve geral de 1917 até a primeira vitória de Lula em 2002. Mas foi o aniversariante PT e a liderança de Lula que nos ensinou o caminho da luta e a relevância de não desistir. Minha filiação ao PT também representa a continuidade ao meu compromisso de vida com a revolução brasileira, inconclusa e necessária para nosso povo ser dono de seu país e viver em paz e justiça.
Hoje que meu partido, nosso partido, faz 44 anos.

Agradeço a militância insistente e resistente, que nunca faltou a mim e a tantos companheiros e companheiras, como José Genoino, Delúbio Soares, João Paulo Cunha, João Vaccari Neto, Silvio Pereira, André Vargas e tantos outros e outras. Reafirmo meu compromisso com a militância e a luta, o combate contra as injustiças sociais e a opressão, contra o fascismo e pela libertação de nosso povo e do Brasil. Parabéns militância, vida longa para nosso PT.

José Dirceu, militante e ex-presidente Nacional do PT.

 

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