O jornalista Emmanuel Nazareno Noronha denunciou, nesta quarta-feira (15), o destrato que sofreu por parte de um médico plantonista da Unidade de Saúde da Família (USF), no bairro de Intermares, em Cabedelo, Litoral Norte na Paraíba. De acordo com o jornalista, ele encontra-se afastado do trabalho por ser portador de diabetes e pressão alta, fazendo parte assim do grupo de risco para o coronavírus.
Emmanuel informou que se dirigiu à unidade de saúde na manhã desta quarta-feira (15), para solicitar uma declaração para poder entregar no seu trabalho, pois está há dois meses afastado. Ainda segundo Emmanuel, ele não havia ido antes por medo de contaminação.
Ao chegar na recepção da referida Unidade de Saúde, Emmanuel fez uma ficha e aguardou o médico chegar. Antes ele perguntou se poderia usar sua carteira preferencial da Funad para o atendimento.
Chegando a sua vez de ser atendido, o jornalista disse que começou a conversar com o médico Dr. Ary Gonçalves. “Ele disse que minha carteira de deficiência física expedida pela Funad não valia lá e que não me daria a declaração”, afirmou Emmanuel.
Noronha disse que o médico ainda o seguiu na saída do consultório e, falando alto, mandou a funcionária da USF fazer uma notificação. “Ele ainda me seguiu na saída do consultório me tratando como se eu fosse um marginal e mandou uma funcionária da USF me notificar”, revelou.
E completou dizendo que Dr. Ary Gonçalves afirmou que “este tipo de documento só era fornecido a quem tinha taxas alteradas. Apelei para o decreto governamental, mais ele descartou qualquer possibilidade”.
Emmanuel Noronha disse que evitou discussão por conta do nervosismo e se retirou.
“Se não era possível me dá o documento ao qual eu sei que tenho direito, me falaria com calma e eu teria ido embora. Esses médicos precisam aprender a ser humanos e tratar o povo bem”, finalizou o jornalista.
Com informações do Click PB