Durante entrevista à TV Master, o governador João Azevêdo comentou a respeito da Operação Calvário, que apura uma organização criminosa que desviava recursos destinados para Saúde e Educação na gestão anterior. Segundo o gestor, 2019 foi o pior ano de seu governo, quando teve sua vida revirada pelas investigações. Todavia, como não há máculas em sua honra, enfrentou todo o processo com tranquilidade.
“A gente fala muito sobre a pandemia, mas esquece o que foi 2019, o que foi 2019 para essa gestão. Se nós tivéssemos qualquer tipo de mácula na minha honra, eu não seria mais governador desse estado não. E isso eu me orgulho muito. Me orgulho muito de ter passado durante todo esse processo de operação, de tudo que foi coisa, de ter minha vida investigada durante muito tempo. Durante um ano eu tive a minha vida virada pelo avesso. Se nada foi achado, é porque nada não tem. Eu tenho muita tranquilidade para enfrentar isso”, afirmou.
Na conversa, João garantiu que as Organizações Sociais responsáveis por gerir serviços no Estado foram retiradas da sua gestão. Segundo o Ministério Público, empresas como a Cruz Vermelha, operavam na Paraíba mediante o pagamento de propina.
“Volto a dizer. A Paraíba foi capaz de tirar todas Organizações Sociais daqui de dentro, assumiu o sistema de saúde que hoje dá essa resposta fantástica. [Um sistema de Saúde] que tirou nota dez pelo IPEA, que disse que a Paraíba seguiu todos os protocolos e a ciência, só quatro estados tiraram nota dez. Essa saúde não depende mais de Organização Social não”, pontuou.
João Azevêdo mostrou que está disposto a tratar sobre o tema durante as discussões das eleições do próximo ano para explicar melhor alguns pontos.
“Vocês são testemunhas que nos estados que têm alguma OS funcionando os escândalos que ainda estão por aí. É isso que me deixa muito tranquilo. Saber que estamos no caminho certo com muita tranquilidade para enfrentar qualquer disputa. Quando eu digo que em 2022 será muito bom que tenhamos pessoas para debater, é para que a gente possa colocar alguns ‘pontos nos is’ que ainda não foram colocados”, completou.