EXCLUSIVO – Quando se questiona a gestão Ricardo Coutinho por ter torrado 60 milhões em publicidade, o que é um escândalo que vai estourar quando a caixa preta for aberta, não podemos ser parciais e deixar escapar de nossa alça de mira a gestão do prefeito Luciano Cartaxo, do PT, que talvez caminhe para a mesma vala comum de gente como RC ou como Romero e Ronaldinho, que publicaram um edital para licitar as atrações do Parque do Povo escondidinho em um jornal de Brasília sabe-se lá pra que.
O prefeito de João Pessoa Luciano Cartaxo também tá enfiando a sua mão nessa cumbuca dos desvios de conduta tão condenados e que tem levado o povo às ruas do Brasil.
Pergunto: se não houve ainda licitação para contratação de agencias de publicidade na gestão Cartaxo, como é que aqui e ali vemos peças publicitárias a exemplo desses anúncios de jornal e outdoor sobre uma campanha para cirurgias de cataratas? E a campanha publicitária do São João?
Pois bem, saibam que essas e outras campanhas saíram por intervenção daquilo que chamamos de jeitinho brasileiro.
Não houve licitação e só haverá lá para o finalzinho do ano e a SECOM municipal tem usado de métodos ilegais para engrenar sua política atabalhoada. Como? Através dos manjadíssimos e condenáveis contratos emergenciais, cujo Tribunal de Contas da União já decidiu centenas de vezes contra.
No caso da Prefeitura de João Pessoa montou-se um contrato emergencial viciado, sem objeto e que serve para tudo feito Bombril. Será que o prefeito não tem enxergado o perigo de lá na frente ter suas contas rejeitadas por essa lambança na área de comunicação?
Como pode uma gestão herdar uma licitação caduca de outra, se não houve homologação e a Lei de Responsabilidade Fiscal exige que haja a devida reserva financeira?
Alerto ao prefeito Cartaxo, que tenho certeza não saber, pois sei de sua boa índole e vontade de acertar fazendo diferente dos que já estão na vala comum.
Peço ao Tribunal de Contas do Estado e ao Ministério Público que foquem no volume de recursos públicos que circula hoje no mercado publicitário e os que merecem os holofotes da mídia no caso dos 60 milhões gastos na SECOM estadual, também devem se voltar para a lambança que está sendo feita na SECOM da Prefeitura de João Pessoa, onde o secretário Marcos Alves tem negligenciado o bom uso do dinheiro público, mais de dois milhões de reais só nestes últimos três meses sem licitação.
Quer confirmar o que estou denunciando? Entre agora no Portal da Transparência da PMJP e constate o que publiquei aqui.