O que todos esperamos dos poderes é tratamento igualitário e quando o STF mandou os mensaleiros para a cadeia a nação meio que lavou a alma, apesar de particularmente achar que o Joaquim Barbosa espetacularizou e que os mensalões do PSDB e do DEM também precisam produzir os seus presidiários.
Isonomia é uma palavra muito usada pelas categorias em suas campanhas salariais, igualdade e fraternidade nos remete à revolução francesa e direitos iguais é uma bandeira de índios, negros e homossexuais.
No adágio popular a frase “quem tem o mel dá o mel, quem tem o fel dá o fel e quem nada tem nada dá” nos remete à justeza das coisas pares, quando outras forem pares, e ímpares, quando outras forem ímpares.
Soldadinho de chumbo é uma coisa que ninguém esquece, pois podemos ter um exército deles ou apenas um. A obediência inerte será a mesma.
Não cabe na imaginação criativa de uma criança um soldadinho de chumbo que tem iniciativas, pois é da inércia que surge a imaginação e não da imaginação que surge a inércia.
Se aquele exército de soldadinhos de chumbo se comportou assim num combate, no outro terá que se comportar dentro de um padrão, ou não são soldadinhos de chumbo, mas mercenários teleguiados por quem se imagina o dono da criança, dos soldadinhos e da imaginação.
Fiz esse texto aparentemente desconexo para dizer que a mão que afaga é a mesma que apedreja, mas se afagar quem merece e apedrejar quem não merece se transformará em mão grande e hoje em dia certas usuras, “tipo ganhar na mão grande”, acabam subindo para o STF e produzindo presidiários.
Para bons entendores, poucas palavras bastam. Então, igualitê… ou revolução à francesa com les miserables querendo dente por dente e olho por olho.