O deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), principal nome na disputa pela Presidência da Câmara Federal, foi recebido com entusiasmo em um jantar realizado em São Paulo na noite do último domingo (27). O evento contou com a presença de políticos de diversos partidos, consolidando o apoio ao parlamentar na corrida pelo cargo. A informação foi destacada em reportagem do portal G1.
De acordo com o portal, Hugo reuniu no encontro, realizado em uma pizzaria localizada no bairro Higienópolis, figuras como o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), além de líderes partidários como o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
Também participaram do evento uma delegação do PT, composta por cinco dos dez deputados paulistas da Câmara, além de dois ministros do governo Lula: Márcio França (PSB), da pasta de Empreendedorismo, e Silvio Costa Filho (Republicanos), dos Portos e Aeroportos.
Com apoio de legendas de diferentes espectros ideológicos, incluindo siglas de esquerda, centro e direita, a eleição de Motta para a presidência da Câmara, com votação marcada para o próximo sábado (1º), é considerada quase certa.
Em seu discurso, o paraibano destacou o papel do centro político, defendendo que ser do centro não equivale a uma “ausência de posição”, mas sim a uma “ausência de preconceitos”.
“O centro político do país é muitas vezes criticado, porque transparece que o Centro é uma ausência de posição. Não. O Centro é uma ausência de preconceitos. Nós não temos preconceito de onde a ideia vem. Se a ideia é boa para o país, nós temos a capacidade de buscar implementar em favor da nossa nação, de quem mais precisa”, pontuou Hugo.
Para ilustrar sua fala, Motta mencionou a presença no jantar de representantes de diversos partidos políticos. “Temos o representante do Partido dos Trabalhadores (Kiko Celeguim) ao lado do presidente do Partido Liberal (Valdemar Costa Neto), dando uma demonstração de que nós podemos, sim, encontrar convergência na nossa divergência. A Câmara dos Deputados demonstra maturidade política”, afirmou.
A defesa da convergência também incluiu uma referência às eleições de 2026. “Nós temos que tratar de eleição no momento da eleição, e agora, no momento em que podemos exercer os nossos mandatos, nós temos uma responsabilidade maior com quem nos elegeu”, acrescentou.