Os presidentes de legendas favoráveis ao impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) devem se encontrar na próxima quarta-feira (15) no Congresso para discutir sobre a realização de um grande ato em defesa da democracia e do afastamento do chefe do Executivo.
Devem confirmar presença os líderes e aliados do PT, PDT, PSB, PSOL, PC do B, PV, Rede, Solidariedade e Cidadania.
Segundo parlamentares envolvidos, o objetivo é reunir forças e mobilizar o maior número de pessoas possível, inclusive internacionalmente, para aumentar a pressão pela saída do presidente da República.
Na noite dessa sexta (10), a Campanha Nacional Fora Bolsonaro, que organizou os atos anteriores da oposição, sugeriu que o dia 2 de outubro fosse utilizado para a realização da próxima mobilização.
“A Campanha Fora Bolsonaro conclama os movimentos, organizações, partidos, ativistas e a população brasileira a continuar a pressão pelo fim deste governo genocida e criminoso, responsável pelo desemprego, fome, inflação miséria e a morte de quase 600 mil pessoas”, diz a articulação.
Em paralelo, atos do MBL chamam a atenção
A coordenação da Campanha informou, ainda, que não faz parte da organização e nem da convocação de manifestantes para o ato deste domingo (12), articulado pelo Movimento Brasil Livre (MBL) ou convoca as manifestações anunciadas para o próximo domingo, 12 de setembro.
O MBL representa parte da direita conservadora que foi desiludida, rompida e se tornou dissidente por atos do próprio Bolsonaro. Em outras épocas, a liderança e aliados ao MBL eram a favor do presidente.
No meio da semana a Central Única dos Trabalhadores (CUT) já havia divulgado que “não participará, não convocará e não faz parte da organização de nenhuma manifestação/ato, anunciada para o próximo dia 12 de setembro”.
Com informações da Folha de S. Paulo