O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou que o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) retire a tornozeleira eletrônica. Com a decisão, Coutinho deve ficar sem o equipamento até que seja julgado o mérito do habeas corpus.
No pedido, a defesa alegou que a tornozeleira está com problemas fazendo com que Ricardo precise sair de casa para consertar e isso lhe expõe ao risco de ser infectado pelo novo coronavírus.
Apontado como líder da Orcrim Girassol pelo Gaeco, o ex-governador é obrigado a usar o equipamento desde fevereiro, quando teve a prisão preventiva convertida em medidas cautelares.
Em março, a ministra Laurita Vaz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou o pedido de Ricardo para retirar a tornozeleira. A defesa do ex-gestor chegou a recorrer da decisão da ministra, mas não obteve sucesso.
Ricardo Coutinho é apontado pelo Ministério Público da Paraíba como chefe da organização criminosa que teria desviado pelo menos R$ 134 milhões da Saúde e Educação da Paraíba através de contratos com organizações sociais. O socialista chegou a ser preso na sétima fase da Operação Calvário, no dia 17 de dezembro do ano passado, mas acabou solto dois dias depois por meio de habeas corpus do ministro Napoleão Maia, do STJ.
Com informações do Mais PB