Para quem insinuou que Gervásio Maia não foi ontem à coletiva do ex-governador José Maranhão na sede do PMDB porque está para aderir ao governo, deve ter quebrado a cara na sessão de hoje da Assembléia Legislativa.
Gervásio ocupou a tribuna da Casa para rebater com veemência a fala do secretário Luzemar Martins, ontem, de que Maranhão usa contabilidade bodega.
“Bodega era o governo que Luzemar Martins representava”, disse Gervásio, numa alusão ao governo Cássio Cunha Lima.
Ele lembrou que na época o governo CCL, do qual Luzemar era um dos secretários mais prestigiados, obrigou o servidor a fazer empréstimo para receber o seu próprio salário.
Para Gervásio, a questão é simples: o atual governo olha demais para o retrovisor.
“E por ficar pensando tanto no passado é que o governo não consegue pensar no presente e fazer uma administração que agrade à população”, arrematou.