A arte quer imitar a vida na República das Bananas.
Após a sabugada da senadora Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT,à indústria das palestras de procuradores e juízes, seria interessante a mesma colocar uma lupa sobre o filme sobre a lava jato.
A conclusão da obra “Polícia Federal – A Lei Para Todos” está à espera de uma sentença condenatória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Se o juiz Sérgio Moro decidir pela absolvição de Lula, como exige o PT, vai “queimar o filme” com os patrocinadores, que, secretamente, estima-se, investiram mais de R$ 15 milhões na produção.
Segundo a denúncia de deputados do PT, a Polícia Federal cedeu agentes, armas, carros, avião e helicóptero, divulgou gravações ilegais, pediu patrocínio e abriu sua sede em Curitiba para ajudar na produção e na gravação do longa-metragem que retrata parte das investigações da lava jato.
Houve até confraternização de atores, diretores e produtores do filme lava jato no restaurante Madero, na capital paranaense, que, ainda de acordo com os parlamentares, o dono do estabelecimento fora suprimido das investigações no âmbito da operação carne fraca porque era “vítima” do esquema.
“O caminho foi aberto com as palestras privadas, existe a sequência com os honorários das delações privadas direcionadas para os escritórios, etc. O interesse financeiro direto do grupo está no filme. Este exige a sentença condenatória. O investimento foi alto. Já sabes quem são os patrocinadores?”, questiona um atento leitor.
Fonte: Brasil 247