O que levou a situação a fechar a chapa para 2026? Esta pergunta cabe várias respostas, mas a principal delas é garantir a unidade das forças que dão sustentação ao governo de João Azevedo, principalmente a definição de quem será o candidato a governador, pois mesmo com a definição ainda há dúvidas.
Mas, por outro lado, a exclusão de alguns personagens e partidos pode gerar insatisfação e favorecer a oposição que parece não ter muita pressa e vai lucrar recebendo de graça adesões, pois tem quase todas vagas em aberto.
Pelo que apurei nos corredores do Congresso o candidato a governador será Aguinaldo e Daniella assim ficará de fora, esvaziando o seu mandato.
E o PT? Sim, o partido do Presidente Lula ficou de fora do processo e não podemos esquecer que lá tem uma liderança com musculatura, Ricardo Vieira Coutinho e essa exclusão pode levar o PT lá na frente a compor com o MDB de Veneziano e até com o PSDB de Pedro e o União Brasil de Efraim.
Logo, essa estratégia governista de fechar a chapa faltando ainda três anos pode ser acertada, mas também é uma faca de dois gumes.
Três perguntas finais: Cícero foi ouvido? Lula foi ouvido? Romero foi ouvido?
Sinto que houve forçação de barra de um dos lados e que talvez essa chapa não sobreviva até 2026.
Em tempo: qual a opinião de Adriano Galdino?
Dércio Alcântara.