Pior do que ser descoberto como nepotista em plena reta final da campanha é receber a solidariedade de quem usou a máquina pública para se eleger deputado estadual, como é o caso de Anísio Mais, que usou e abusou da secretaria de Pesca para pescar seus eleitorado.
Urquiza virou a Geni, principalmente por não ter praticado a transparência que sua pasta sugere, mas não podemos, como fez com cinismo o governador, acusá-lo de ser o único e primeiro malfazejo desse grupo famigerado.
Se a família inteira de Urquiza tá mamando é porque ele aprendeu com alguém e hoje tem aval de outro alguém.
Urquiza, Laura, Roseana, Coriolano, Edvaldo Rosas, Lucius Fabiani, Bandeira, Bira, Agra e Estela, são farinha do mesmo saco, todos da mercearia do doutor Ricardo Coutinho e não adianta nenhum deles querer ser santo.
Que Urquiza seja demitido para afastar de Cartaxo o fogo da imprensa e até o mise-en-scéne do governador, mas que outros também sejam exonerados a bem da honestidade e que Agra renuncie por incompetência e má-fé.
Mas, que Ricardo também seja alcançado pela mão pesada da Lei na hora em que a tolerância com esse grupo de girassóis acabar.
Por muito menos Cássio foi cassado; por quase nada perto do que praticam hoje muitos prefeitos são algemados.
Não há inocentes entre os membros do Coletivo RC e até o menos inocente é culpado por associação para desvio de conduta.
Uns pecaram por praticar, outros por omissão, mas todos são escancaradamente culpados e, notem, estão se devorando.
O que não podemos aceitar é o cinismo acintoso de quem comandou e agora finge que o Coletivo era acéfalo.