O ex-candidato a deputado federal, Caio da Federal, foi exonerado do cargo que ocupava na Polícia Federal da Paraíba, em portaria assinada pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, e publicada no Diário Oficial da União (DOU) de 16 de junho.
O agora ex-policial Caio Márcio Ângelo de Sousa entregou à PF os acessórios que utilizava enquanto estava trabalhando na corporação. Entre os itens devolvidos está um revólver, um colete e carteiras de identificação.
A demissão da Polícia Federal, segundo o documento, ocorreu pois Caio teria feito uso do cargo para obter benefícios político-partidários. O ex-candidato também teria cometido infrações disciplinares.
A defesa de Caio da Federal deve recorrer da decisão. Uma liminar deve ser impetrada na Justiça Federal para que ele possa voltar a atuar como policial federal.
Caio declarou, em entrevista ao programa Correio Debate, da Rádio 98 Correio FM, que se sentiu injustiçado, pois teria feito uma campanha limpa.
“Fiz uma campanha limpa, sem recursos, ainda obtive quase 7 mil votos, fiquei como segundo suplente de deputado federal pelo PL. Tenho plena consciência de ter feito uma campanha dentro dos parâmetros legais, só fico triste que após essa campanha eu tenha sido enquadrado num artigo de 1965, que não foi recepcionado pela Constituição de 1988, com uma pena altamente desproporcional”, disse o ex-policial.