EXCLUSIVO – Aquela procuração que o Coletivo Ricardo Coutinho correu para apresentar como tábua de salvação e que a imprensa meia boca, que mama nas tetas das SECOMs da PMJP e do Governo do Estado, veiculou com estardalhaço para desqualificar a denúncia de Época, foi feita em um cartório que está sob intervenção justamente por falsificação de documentos.
Pois é turminha do lambe-lambe, como tudo nessa transação, até o cartório é cheio de rolo.
Desde o ano passado que o 7º Cartório de Ofício de Notas Fernando Souto Maior está sob intervenção após uma série de documentos inidôneos e suspeito de fraudes.
Mas, o que esperar de um negócio que começou enviesado e terminou com cheques de 2,3 milhões sacados em uma agência do Banco do Brasil em Taperoá por um lobista que nunca foi o titular da conta?
Há safadeza do começo ao fim. Na licitação direcionada para a New Life vencer, porque algum agente público estava mordendo no mínimo 30 por cento; na operacionalização do pagamento direto a Pietro, que estornaria até mais de 50% porque o caixa de campanha estava vazio e precisava ser irrigado; e, finalmente, na documentação apresentada pelo Coletivo RC para isentar Ricardo, montada em um cartório sob intervenção por trambiques dessa natureza.
Os dados estão rolando….e até agora o principal acusado não falou.
Fala Pietro! Vai assumir tudo e livrar a cara do Coletivo RC?