Após a realização de uma paralisação nacional na última quarta-feira(01/07) em que os entregadores que atuam por meios de aplicativos não foram as ruas, uma nova paralisação estaria sendo organizada através de grupos de Whatsapp para o dia 12 de julho.
Por meio de uma enquete que foi respondida por mais de 26 mil pessoas, os organizadores começaram a planejar um novo “Breque Geral”, como foi chamada a primeira paralisação. Mas apesar da data que vem sendo apontada pelos grupos o Sindimoto, que é o principal sindicato que representa a categoria, desejaria que o evento aconteça no dia 14 de julho para que ele não se misture a nenhum outro tipo de pauta política. Lideranças mais próximas com a esquerda desejariam que o evento ocorra no dia 12 para unir-se a movimentos antifascistas.
Os entregadores pedem que seja estabelecida uma tabela mínima de frete unificada para todos os apps, um auxílio durante a pandemia do novo coronavírus, um maior pagamento por quilômetro rodado, fim do esquema de pontuação que reduz a nota de entregadores que se recusam a entregarem pedidos e fim das suspensões de entregadores. Outra reclamação dos profissionais é em relação a longa espera em restaurantes as quais eles estariam sujeitados e que lhes atrapalharia o desempenho.
“Casos as empresas de aplicativos não manifestem interesse sobre sentar no TRT para conversar sobre as pautas dos trabalhadores, vamos parar novamente”, afirmou Gilberto Almeida dos Santos, o Gil, presidente do Sindimoto. “Mas não queremos que nossa pauta fique escondida atrás de outras bandeiras.”Em documento entregue ao Tribunal Regional do Trabalho, o sindicado afirmou que a paralisação do dia 1º foi feita como um “grito de socorro” para sensibilizar a sociedade.