O delegado da Polícia Civil, Vitor Melo, titular da Delegacia de de Crimes Contra a Pessoa (DCCPES), deu detalhes, durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira (17), da morte do ex-prefeito de Bayeux, Expedito Pereira. Segundo ele, Leon Nascimento foi o executor que estava. Ele e Gean Carlos, que teve participação logística no crime, estavam na moto. O autor intelectual do assassinato, no entanto, foi Ricardo Pereira, sobrinho de Expedito.
“No dia do crime, Leon e Jean foi incumbidos da missão [por Ricardo]. Jean passou a arma e Leon executou o crime. Temos provas claras, técnicas, após trabalhos intensos de investigação”, disse delegado da Polícia Civil, Vitor Melo.
Provas técnicas apontam que houve preparação para o crime. “Quem solicitou que ele fosse até a calçada, foi o sobrinho, que ligou e pediu pra ele ir até a calçada para pegar um currículo. O carro usado por Gaen e Leon [outros suspeitos] foi alugado pelo sobrinho [Ricardo] junto a uma locadora. Esse carro foi usado para buscar a moto utilizada pelo atirador e depois para que os suspeitos pudessem fugir para o Rio Grande do Norte”, disse o delegado Victor Melo.
Por fim, ficou claro que o crime teve unicamente razões financeiras envolvidas. “A motivação foi da ganância, cobiça. Na vontade de ter o que é dos outros. Ricardo estava encarregado de administrar toda finança de Expedito. Ele não só tinha todos os cartões, tinha senhas, alterava as senhas eletrônicas. Qualquer negociação ou transação passava por Ricardo, diante da confiança que o tio tinha com o sobrinho”, concluiu o delegado.