Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, com base no Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), a Paraíba encerrou 2020 com saldo de 5.192 postos com carteira assinada, sendo a terceira maior geração entre os nove Estados do Nordeste. O número representa uma alta de 1,24% no estoque de empregos formais.
Apesar da pandemia e dos intensos efeitos na economia, nos doze meses do ano passado, o Estado criou 130.716 empregos contra 125.524 desligamentos, resultando nas 5.192 vagas.
Dos cinco setores influenciaram na geração de empregos em 2020, a Paraíba registrou saldo positivo em quatro deles: construção (6.239); comércio (1.134); indústria (967); e agropecuária (634). Já o setor de serviços, a categoria que teve mais dificuldade com os seus negócios na pandemia, teve o único saldo negativo (-3.822). O estoque de empregos formais da Paraíba nos cinco setores terminou o ano com 419.588 postos.
Cenário Regional – Apesar do cenário econômico adverso e queda do PIB, o Estado da Paraíba encerrou 2020 como o terceiro maior saldo de empregos do Nordeste, mesmo sendo apenas a 6ª maior economia da Região. Os estados do Maranhão (19.753); Ceará (18.546) e a Paraíba (5.152) lideram no Nordeste, mas apenas cinco dos nove fecharam o ano passado com saldo positivo. Além de Maranhão, do Ceará e da Paraíba, Alagoas (4.595) e Rio Grande do Norte (1.769). Outros quatro Estados registraram saldo negativo em 2020: Bahia (-5.307); Pernambuco (-5.163); Sergipe (-4.475) e Piauí (-181). Segundo dados dos Novo Caged, a Paraíba contribuiu com quase 15% do saldo de empregos formais da Região Nordeste no ano passado (34.699).
Regiões do País – Das cinco regiões do País, quatro registram saldo positivo no ano passado: Sul (+85.500 postos); Norte (+62.265 postos); Centro-Oeste (+51.048 postos) e Nordeste (+34.689 postos). A única região que registrou saldo negativo foi a Sudeste (-88.785 postos).
O Brasil fechou o ano de 2020 com o saldo de 142.690 postos de trabalho. Os números são resultado de 15.166.221 contratações e de 15.023.531 demissões ao longo do último ano. Nos quatro meses de auge da pandemia de covid-19 — de março até junho de 2020 —, o Caged registrou perda de 1,618 milhão de vagas. Já entre julho e dezembro, 1,418 milhão postos formais.