Eduardo Rosas e a sutileza são duas coisas completamente diferentes e ninguém deve esperar dele andar entre cristais sem quebrá-los, do mesmo jeito que para um hipopótamo é coisa difícil equilibrar-se numa corda bamba sem sombrinha.
Voz do dono, mas jamais dono da voz, o vice presidente estadual do PSB só fala o que mandam e quando disse que o PSDB não tem cadeira cativa na chapa e que só o governador Ricardo Coutinho goza desse privilégio, antecipou o que o dono da voz vai dizer ao senador Cássio.
Não pensem que Edvaldo sem querer criou um imbróglio com o PSDB. Ele foi para a entrevista dizer exatamente o que disse, foi escalado para botar os pingos no ” is” e devolver ao tucanato as bravatas que rolam solta desde aquele café da manhã do Cannele, algo equivalente aos fogos de artifício do Campestre.
Sabendo que Cássio não pode ser candidato, e para isso o governador tem a assessoria de Marcelo Weick, RC o trata-o como um leão banguelo.
Sacode a juba, sapateia de um lado para outro na savana, marca território, mas não morde.
Ricardo trabalha com o cofre na mão e sabe que o que tem dentro dele acalma Cássio eagregados.