A inércia do mandato do deputado federal Luís Couto sempre foi camuflada por suas bravatas na área de direitos humanos. Por diversas vezes flagrado cochilando no plenário da Câmara, ele é um daqueles religiosos que se aproveitou da boa fé do rebanho para escalar suas ambições e subir na vida.
Agora, aquele que é considerado um campeão da parasitagem, quer proibir que a imprensa mostre a cara lavada e sem vergonha dos bandidos e – tuchê! – corruptos.
Alguém consegue imaginar o por quê? Confesso que a única dedução que veio a cabeça foi que o padre quer evitar a exposição pública da bandidagem, que sem a divulgação de abnegados como o repórter Emerson Machado, o Mofi, implacável na divulgação da marginália, perderiam a vergonha de vez, pois ficam pouco tempo na cadeia e já não seriam mais expostos.
E é claro que a ideia suspeitíssima do deputado preguiçoso foi rejeitada pela população, que prefere saber quem são os bandidos, decorando suas caras sem vergonhas.
A “Lei Anti-Mofi”, como ficou conhecida, deveria mesmo ser chamada de “Lei Livra Mofis”, pois quer garantir o anonimato justamente de quem precisa ser execrado publicamente pelos crimes que comete.
Alguém arranje uma lavagem de roupa para esse deputado ter o que fazer e parar de querer livrar a cara de bandidos e corruptos.
Minha solidariedade ao amigo Emerson Machado, grande profissional, que vem sendo atacado pelo protetor dos bandidos e corruptos.