Eu conheço muito bem o vereador Durval Ferreira, presidente da Câmara de João Pessoa e do Partido Progressista na capital. E pelo que conheço, ele não está nada satisfeito por ter sido atropelado por Nonato Bandeira, pois esperava ser anunciado o vice Luciano Cartaxo.
Vereador por mandatos consecutivos e considerado um excelente gestor do Poder Legislativo, Durval é o vice-prefeito de João Pessoa desde que Ricardo Coutinho renunciou para disputar o governo.
Natural, portanto que ele esteja na lista dos vices de quase todos os postulantes. De Cartaxo a Maranhão, de Cícero a Estelizabel. Durval, no entanto, apesar de não acreditar muito nas chances e Cartaxo, havia escalado o filho para ser candidato a vereador, enquanto iria para o sacrifício como vice na composição PT/PP.
Um passarinho que sobrevoa muito aquela casa do Altiplano me contou que por diversas vezes o morador Zé Maranhão cogitou a possibilidade de ter Durval como companheiro de chapa e o próprio Durval suspirava namorando com a hipótese, que colegas como Tavinho Santos abririam de sua pretensão para apoiar, caso se concretizasse.
O que Durval não esperava era ser excluído como foi da discussão, já que soube da através da mídia e na qualidade de presidente do PP de João Pessoa deveria ter sido notificado.
Imprevisível, é possível que Durval aceite aquele convite de RC e leve o PP para Estelizabel ou cale-se apaziguado pelo amigo Agra.
Holofotes na convenção do PP de João Pessoa, que pode se rebelar contra a orientação do ministro Aguinaldo e seguir outro caminho.