Reflita por gentileza comigo. Uma corte cuja missão é julgar contas de políticos com isenção pode ter em seus quadros políticos? Claro que não.
Mas, na Paraíba o Tribunal de Contas é composto quase que só por políticos, cinco da mesma fonte. Os Cunha Lima.
Neste caso, devemos mudar o nome Tribunal de Contas, para Tribunal do Faz de Conta, pois ninguém acredita que Arthur, Catão, Fábio Nominando e Arnóbio julguem contas de prefeitos aliados com desinteresse.
Outro dia nós conseguimos cópia de um contracheque com a letra do governador Ricardo Coutinho recomendando a contratação do filho da secretária do conselheiro Nominando Diniz no TCE para um, a assessoria especial na secretaria de Administração e lá RC sugeria que teria de passar ou já teria passado pelo crivo de Nominando, que já foi deputado, mas não perde a mania de liderar nomeações em sua base.
Há que apelide o TCE de Tribunal dos Cunha Lima. Vou ser mais criterioso e batizá-lo de Tribunal do Faz de Conta.
Como pode uma corte de sete votos ter cinco políticos oriundos da mesma família ou grupo? Que tal uma auditoria no TCE?