Numa semana em que a primeira dama chutou o pau da barraca e lotou o avião do estado de colunistas sociais e outros frufrus e foi se esbaldar provavelmente com o dinheiro público no Ouro Minas, apoteótico cinco estrelas mineiro, o que esperar de novidades num sábado chuvoso?
Sabemos que a senhora Pamela Bório tem salário de jornalista e não bancou o esparro. Então fomos nós que custeamos as plumas e paetês da locomotiva social.
O cardápio do jantar íntimo entre o governador e o senador Cássio virou alvo de várias especulações.
Teria sido lagosta, camarão ou mero? Aquele vinho da foto divulgada no Twitter consta na lista das coisas sob suspeita de superfaturamento na Granja Santana?
Eu sei que é pessoal demais, mas teria ido Cássio ao banheiro e se foi precisou usar o papel higiênico real e folheado a ouro, comprado por mais de 50 reais cada rolo?
Percebi que o governador, após a farra de Pamela e a entrevista desastrosa de Edvaldo Rosa, precisava de um fato novo para afastar os espinhos da mídia e esse jantar íntimo com Cássio foi o jogo de cena perfeito.
Todo inimigo que se presa toma uma garrafa de vinho antes de destilar duas gotas de veneno na taça do adversário.
Resta saber o cardápio e quem foi ao Wanderlei Cardoso primeiro.