O mês de setembro começa com mais uma notícia de reajuste no preço do botijão GLP de 13
kg e dessa vez, o aumento será dobrado. É que além do percentual referente ao dissídio
coletivo programado anualmente pelas distribuidoras, a Petrobrás resolveu aplicar o sétimo
aumento do ano de 2020.
A partir dessa terça feira (1°), os consumidores já irão pagar aproximadamente 8 % a mais
pelo botijão de 13 kg. O preço à vista deve ficar em torno de R$ 80,00 e a prazo, dependendo
da forma de pagamento poderá custar até R$ 90,00.
O aumento aplicado pelas distribuidoras, acontece regularmente no mês de setembro porque
corresponde ao repasse dos custos referentes ao dissídio coletivo da categoria, acrescido dos
insumos e impostos federais. Já a Petrobrás, alega que os constantes reajustes são decorrentes
da instabilidade do comércio internacional e da alta do petróleo.
Somados os onze aumentos anunciados pela Petrobrás, de agosto de 2019 a agosto de 2020, o
valor do botijão subiu o correspondente a R$ 14,57 e agora juntamente com o dissídio, deverá
ultrapassar os R$ 16,00 por botijão. De acordo com a direção do Sindicato dos Revendedores
de Gás GLP da Paraíba, o impacto no bolso do consumidor só não foi maior, porque as
revendas repassaram apenas uma parte do valor total reajustado nesse período.
O aumento foi comunicado pela Petrobrás no final da semana passada, mas as tabelas com os
novos valores que incluem o reajuste do dissídio coletivo, só entrarão em vigor a partir dessa
terça-feira nos pontos de revenda que estão distribuídos em todo o estado da Paraíba.
Os constantes aumentos já representam um acréscimo de mais de 30 % no preço final
repassado ao consumidor, no período de janeiro a setembro deste ano.
Mais uma vez, a Petrobrás não fez nenhum comunicado oficial no site da Companhia. Os
interessados podem obter maiores informações através do atendimento em formulário
eletrônico ou pelo telefone 0800 728 9001.
“O que nos preocupa, é que já temos a informação de que a Petrobrás irá anunciar um novo
reajuste ainda no mês de setembro e ninguém sabe ao certo, quando isso vai parar.Estamos
trabalhando apreensivos” disse o Presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás GLP da
Paraíba, Marcos Antônio Bezerra.