Cássio volta a cometer um erro de estratégia quando insinua que poderá ser o novo presidente do PSDB estadual. Não pode e não será e ele sabe disso.
Cássio alimenta o delírio de que assumirá o Senado para manter o visgo do político com perspectiva de poder e somente só. Não vai assumir e perdeu o time.
Se eu fosse Cássio cuidava de costurar uma aliança para garantir perfil imbatível a candidatura do filho Diogo a prefeitura de Campina.
Diogo é franco favorito e se Cássio foi capaz de transformar Ricardo Coutinho em um candidato a governador com chances, quiçá pedir votos para alguém do seu sangue, ainda mais um filho, repetindo a história que começou lá arás quando Ronaldo passou o bastão para Cássio e agora Casio passa para Diogo.
Ao invés de aceitar o revés da inelegibilidade e fazer do limão uma limonada, Cássio repentinamente ficou afeito a arroubos juvenis, mesmo sabendo que não tem como disputar com Cícero a presidência do PSDB, pois nem tem condições legais de ali está filiado ou cacife com o tucanato de alta plumagem.
Além de ocupar o mais importante cargo que o PSDB dispõe no parlamento, Cícero é um senador e na hierarquia partidária senador vale mais do que vice governador ou ex governador impossibilitado de disputar eleição nos próximos pleitos.
Cássio precisa mesmo é estabelecer diferenças entre o seu modo de articular e o de Ricardo; ele é democrático, Ricardo é truculento, ele é lapidado, Ricardo é tosco.
Cuidar da candidatura de Diogo é um projeto de futuro, pois a partir da retomada da PMCG poderá remontar seu exército e se rearticular com paciência para coisas de futuro.
Deixar Cícero conduzir o PSDB e voltar à prefeitura como contraponto ao ricardismo é uma maneira enviesada de voltar ao trilho e na volta, dizia sempre José Américo, ninguém se perde.