Quando emitiu nota neste domingo batendo de frente com Cícero e assumindo de vez a intromissão de Campina na eleição de João Pessoa, me veio a memória que Cássio tem sim todos os motivos para assumir a paternidade de Nilvan, pois foi ele que, quando governador, importou das Cajazeiras a dupla Fabiano Gomes & Nilvan Ferreira para destronar Giovani Meireles, seu desafeto, da condição de âncora principal do Sistema Arapuan.
Cássio emerge das sombras para onde foi arremessado na eleição de 2018, quando foi derrotado por Veneziano e Daniella na disputa por duas vagas no Senado, e Nilvan, ficou claro, é o seu passaporte para uma reinserção na política a partir da Capital, pois foi escondido no armário do desgaste por Bruno e Romero na eleição de Campina Grande.
O que agora é cristalino, e que passou todo o primeiro turno camuflado a sete chaves, é que Nilvan é a raposa em pele de ovelha, pois se vendeu como “o candidato do partido do povo” e agora no segundo turno mudou o status e assumiu que é o candidato de Cássio e Maranhão.
Com um marketing híbrido, comandado por Lucas Sales e Jurandy Miranda, o primeiro muito ligado a Maranhão e o segundo ex-sócio da Mix, empresa que fez todas as campanhas de Cássio, Nilvan perde assim o verniz de outsider e se deixa revelar como preposto da velha política.