Todos se perguntam: o que motivou a decisão de Cartaxo? Simples. A falta de confiança nos pares. E sem segurança seria louco se trocasse três anos como prefeito de uma cidade bem resolvida e aquinhoada por um talvez.
Cartaxo não confia em Manoel Júnior e isso foi o que ficou mais evidente. Cartaxo se decepcionou com a bipolaridade de Cássio, o blefe da candidatura de Romero e a teimosia de Maranhão.
Todos agora querem saber quem o principal eleitor da Paraíba vai apoiar e eu digo que, depois de sacaneado na oposição, só restará a Cartaxo olhar bem à frente e se unir ao governador Ricardo Coutinho, indicar Maysa pra primeira suplência e já agora definir duas eleições, governador e prefeito.
É que, unidos, Cartaxo e Ricardo dominarão por muitos anos ainda a cena política, principalmente enquanto tivermos uma oposição comandada por dois generais de estratégias medianas, como o são Cássio e Maranhão, dóis narcisistas ultrapassados e reticentes.
Sem as máscaras, poderemos agora saber que Romero não tem gestão nem ovo roxo pra ser candidato a governador , que a missão vai sobrar pra Cássio e ele vai amarelar e que talvez só reste a oposição dois caminhos díspares.
Se unir em torno da candidatura de Maranhão e juntos com o velhinho perderem mais uma e logo no primeiro turno; ou sair dividida com Pedro de um lado e Maranhão do outro, para provocar um segundo turno e tentar se unir contra o candidato que hoje é o mais forte, João Azevedo Vieira Coutinho.
EM TEMPO: não duvido que RC faça barba, cabelo e bigode já no primeiro turno, elegendo João, se elegendo e elegendo o segundo senador.
Dércio Alcântara