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Bolsonaro xinga senador que pediu instalação da CPI da Pandemia: “Vou ter que sair na porrada com um bosta desses”

12 de abril de 2021
em Brasil, Destaque, Notícias, Política
Tempo de leitura: 3 mins de leitura
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Aumento de taxa de bancos anunciado por Bolsonaro causa alta do dólar e queda da Bolsa

Presidente Jair Bolsonaro com indios durante cerimonia de hastiamento da bandeira nacional em frente | Sérgio Lima/Poder360 18.02.2020

O presidente Jair Bolsonaro chamou de “bosta” o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), autor do requerimento de criação da CPI da Covid-19, e declarou que teria que “sair na porrada” com o parlamentar. A declaração foi dada em conversa com senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) na noite de sábado (10), gravada e divulgada pelo parlamentar na manhã desta segunda-feira (12) na Rádio Bandeirantes..

“Se você [Kajuru] não participa [da CPI], vem a canalhada lá do Randolfe Rodrigues para participar e vai começar a encher o saco. Daí, vou ter que sair na porrada com um bosta desses”, afirmou Bolsonaro.

No domingo (11), Kajuru havia divulgado gravação de uma conversa telefônica entre ele e Bolsonaro. No trecho que veio a público, Bolsonaro pedia ao senador que ampliasse o escopo da CPI para que atingisse também prefeitos e governadores.

O presidente disse que, se os senadores não mudarem o escopo da CPI, ampliando para investigar as ações de governos regionais também, será investigado apenas o governo federal e seus aliados. Segundo ele, vão ouvir “só gente nossa” para produzir “relatório sacana”.

“Se não mudar a amplitude, a CPI vai simplesmente ouvir o Pazuello, ouvir gente nossa, para fazer um relatório sacana. Tem que fazer do limão uma limonada. Por enquanto, é um limão que tá aí. Dá para ser uma limonada”, disse ao senador.

Na manhã desta segunda-feira, ao conversar com apoiadores, Bolsonaro condenou o registro e a divulgação do diálogo, sugerindo que não sabia que estava sendo gravado.

“O que está em voga hoje em dia é que eu fui gravado numa conversa telefônica, a que ponto chegamos no Brasil aqui. Gravado”, apontou Bolsonaro, segundo imagens divulgadas na internet por um apoiador.

“Não é vazar. É te gravar. A gravação é só com autorização judicial. Agora, gravar o presidente e divulgar. E outra, só para controle, falei mais coisas naquela conversa lá. Pode divulgar tudo da minha parte, tá?”, complementou o presidente na porta do Palácio da Alvorada.

Kajuru, então, concedeu uma entrevista à Rádio Bandeirantes para explicar ao apresentador José Luiz Datena.

À rádio, Kajuru disse ter avisado a Bolsonaro às 12h40 de domingo que, em 20 minutos, divulgaria o áudio da conversa. De acordo com o senador, todos sabem que ele grava conversas telefônicas e que já divulgou outros diálogos que teve com Bolsonaro.

Além disso, disse o senador, em nenhum momento o presidente pediu que ele não publicasse o áudio.

“No caso do presidente Bolsonaro, eu avisei ontem [domingo], 12h40, ao ligar para ele para contar sobre o requerimento feito, que eu subscrevi, do senador Alessandro Vieira, nós dois somos do mesmo partido, o Cidadania. Que é exatamente o quê? É estender a CPI para governadores e prefeitos”, alegou Kajuru.

“Falei ‘presidente, vou colocar agora, uma hora da tarde, a nossa conversa, que vai ser importante’. Porque foi um desabafo dele. Então, eu considerei que aquilo, para mim, como várias vezes eu já conversei com ele e coloquei no ar falas dele, eu voltei a fazer isso porque para mim foi uma proteção a ele para mostrar ao Brasil inteiro que ele está se sentindo prejudicado e, repito, usou a palavra sacana porque realmente ele estava chateado”, afirmou o senador.

Kajuru disse que, para proteger Bolsonaro, omitiu o ataque a Randolfe Rodrigues. “A única parte da entrevista que não coloquei para protegê-lo, porque acho que foi desnecessário, foi quando ele ofendeu um senador e falou que ia para a porrada com este senador. Falei ‘presidente, calma, não é hora disso, presidente'”, relatou Kajuru.

Durante o programa, Datena mostrou a Kajuru a fala de Bolsonaro aos apoiadores, autorizando-o a divulgar toda a conversa.

“Ele não está dizendo que eu menti. Ele está dizendo que eu não coloquei tudo o que ele falou. E ele sabe o que ele falou. Se ele quer que eu coloque, eu coloco”, afirmou, antes de pedir a um assessor que selecionasse o trecho para exibição.

“Se ele deseja paz com a CPI, eu colocar no ar a parte do que ele falou, ele iria arrumar uma briga com todos os senadores. Agora, ele quer, ele vai ter”, disse Kajuru.

À Folha o senador disse não ter sido procurado por Bolsonaro depois da divulgação dos áudios e disse que, apesar da reação do presidente, não mudou de opinião sobre a ampliação do escopo da CPI. “Não sou rancoroso. Não tenho isso dentro de mim”, afirmou.

Também em entrevista à Rádio Bandeirantes, Randolfe disse que “o presidente devia ter coisas mais importantes para se preocupar do que chamar senador para briga de rua”. “Eu não sei o presidente, mas eu não tenho idade para participar de briga de rua”, disse Randolfe.

Filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) informou que irá representar contra Kajuru no Conselho de Ética do Senado.

Folha de S.Paulo

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