Não apenas a Maternidade Municipal de Campina Grande – o Isea, tem sido apresentado na imprensa com problemas diversos, superlotação e mortes de bebês, mas também outros equipamentos públicos administrados pelo Governo do prefeito Romero Rodrigues. É o caso da Unidade de Ponto Atendimento – UPA, do bairro Dinamérica.
A UPA, que sofreu um incêndio no dia 23 de novembro do ano passado e que, por conta disso, duas pessoas vieram a óbito, continua sem condições de prestar um bom atendimento à população.
No último dia 19, terça-feira, o sargento reformado PM Moisés Cardoso (irmão do jornalista Josué Cardoso), teve o dissabor de passar uma tarde inteira e boa parte da noite na citada UPA, tendo recebido, das 14 às 22h, o chamado atendimento inicial, já que naquela unidade não se faz sequer um exame de sangue, além do equipamento Eletro estar quebrado.
O PM chegou à UPA com fortes dores no peito. Conforme ele mesmo declarou, o primeiro atendimento até que foi rápido, mas teve que ficar aguardando até 20h daquele mesmo dia para que aparecesse uma ambulância e o levasse a outra UPA do bairro Alto Branco, no outro lado da cidade.
Além de Moisés, outros pacientes também estavam aguardando o surgimento da ambulância para fazerem exames diversos na outra UPA.
Somente exatamente às 23hs é que o PM e os demais conseguiram sair da UPA e retornarem a seus lares.
O policial, no caso, precisava tão somente fazer um eletrocardiograma (ECG), que é um exame que verifica a existência de problemas com a atividade elétrica do coração. É um procedimento rápido, simples e indolor, no qual os impulsos elétricos do coração são amplificados e registrados em um pedaço de papel.
Confira abaixo depoimento do policial lamentando a situação da UPA do bairro Dinamérica: