Lá em Monteiro o tiroteio verbal é pesado. Ontem o presidente da Câmara, Paulo Sérgio, acusou o deputado João Henrique de nomear um fantasma para dirigir o maior hospital da região; hoje o deputado retrucou e disse que o presidente do Legislativo quer extorqui-lo.
Veja a nota que João Henrique me enviou rebatendo denúncia que publicamos ontem:
“O deputado estadual João Henrique, desmentiu através de sua assessoria, às informações do presidente da Câmara de Vereadores de Monteiro, vereador Paulo Sérgio (PSB), de que teria indicado um “Diretor Fantasma” para a direção do Hospital Regional de Monteiro.
Segundo esclarecimentos feitos pela assessoria, o deputado, a pedido do governador Ricardo Coutinho, apresentou algumas sugestões para o preenchimento dos cargos regionais com sede em Monteiro, indicando alguns nomes, entre eles o do médico Raniere Félix de Senna, para a direção geral do Hospital.
Acontece que o governador apenas acatou o nome do médico para a direção do Hospital de Monteiro, mas, para os demais cargos de direção do hospital, o governador nomeou, por desconhecimento, pessoas que não possuem qualquer identificação com os princípios administrativos adotados pelo atual governo, inviabilizando uma futura administração do médico Raniere Senna.
Ainda segundo a assessoria do parlamentar, tão logo os atos foram publicados no Diário Oficial do Estado, o deputado agradeceu a indicação do médico Raniere Senna e declinou das demais sugestões, deixando a critério do governador a decisão final.
A assessoria afirma que o vereador Paulo Sérgio (PSB) não possui autoridade para falar sobre cargos no âmbito do Governo Estadual, pois, mesmo pertencendo ao PSB traiu o partido votando nos dois turnos em José Maranhão (PMDB).
“Não podemos dar confiança a quem vive extorquindo políticos, a exemplo do que este vereador vem fazendo com a prefeita de Monteiro. Os cargos que hoje estes opositores pleiteiam junto ao Governo do Estado foram negociados após a eleição estadual para assegurar a indicação do vereador para a presidência da Câmara de Vereadores, com o aval do deputado Assis Quintans, do ex-deputado Carlos Batinga e da ex-prefeita Lourdinha Aragão, o que estarrece e surpreende”, conclui a nota de esclarecimento.