Passada a euforia da pressão dos governistas que temem a derrota do governador Ricado Coutinho para Veneziano para que Cássio seja candidato, vieram as avaliações frias e táticas da conjuntura e nelas o medo de que essa estratégia divisionista facilite a vitória da oposição.
Hoje já não é difícil encontrar entusiastas do racha entre RC e Cássio fazendo ponderações e engatando marcha à ré.
É que quando o proselitismo político abre espaço para a calculadora, a matemática mostra riscos na conta de dividir e chegaram a conclusão que a candidatura de Cássio só é imbatível se vencer a eleição no primeiro turno.
É uma lógica muito simples. O rompimento abrirá feridas que não estarão cicatrizadas no segundo turno e, confirmando-se a tendência da cozetização, irão para a segunda etapa Veneziano e Cássio e na base governista voará caco de telha para todo lado, mas, para se vingar da traição de Cássio, o rancoroso RC encontrará maneiras de indiretamente desequilibrar o jogo em favor do candidato do PMDB.
Essa essa lógica tem feito muita gente suar frio, refazer as contas e puxar o freio de mão.
E se Cássio não vencer a eleição no primeiro turno? Com toda certeza, terá todos contra ele no segundo turno. Todos.