A inteligência de Gilvan Freire serve a todo mundo menos a ele próprio. E isso não sou eu quem diz, mas o próprio Gilvan quando perguntado por que não conseguiu recuperar um mandato popular.
Para quem não lembra, Gilvan já foi deputado estadual e deputado federal. Inclusive, presidente da Assembléia na época em que Ronaldo era o governador.
Naquela briga dentro do PMDB que rachou Maranhão para um lado e Ronaldo para outro Gilvan estava no PSB e de lá saiu candidato contra Maranhão esperando herdar os votos de Ronaldo, que havia ficado pelo meio do caminho ao ser barrado naquela convenção do partido.
Nada feito, os Cunha Lima se recolheram e Gilvan ficou só e com dificuldades até para pagar a produtora quer fez o seu guia eleitoral.
Daquela aventura quem se deu bem foi Cozete, que, como candidata a senadora, entrou vereadora e saiu vice de Cássio na eleição seguinte em Campina.
Falei de Gilvan para lamentar que ele tenha elegido a jornalista Lena Guimarães como culpada pela derrota de Maranhão, atribuindo a ela o fato de ele não ter sido escolhido coordenador da campanha.
Todo mundo sabe que quem mandava na campanha era Maranhão e todas as escolhas, inclusive a de Marcelo Weick como coordenador no primeiro turno, passou pelo seu crivo.
Filosofar sobre o que já aconteceu manipulando a história pra ficar bem na fita é bem mais fácil do que construir resultados com a história in natura.
Se eu fosse Gilvan corria atrás do futuro aprendendo com os erros do passado e parava de querer voltar ao passado vendendo conjecturas sobre o futuro.
Convenhamos que assoprar uma vela para acender outra é mediocre demais.
Lena sem o poder é bruxa; Pâmela no poder é Evita. Deixe de ser hipócrita e se toque que é ridículo ser um bôbo naquela corte comandada por Alex Filho.