Confirmado. Eles estão se engalfinhando, devorando e detonando uns aos outros. Falo do grupo governista, a aliança que elegeu Ricardo Coutinho governador e Cássio senador em 2010.
A toda hora detecta-se arremesso de tijolos entre os aliados e a base governista trinca e começa a ruir.
Alertas para o fato de o governador ter uma rejeição estratosférica, irreversível faltando menos de um ano para a eleição, o que se pode constatar com o aumento da recepção hostil por onde ele passa, a base troca sopapos entre si e se divide entre encarar 2014 com o candidato que tem ou trocar por Cássio enquanto é tempo.
O problema é que RC e o PSB detém o controle absoluto da máquina administrativa e se puxar o tapete do cassismo o desemprego aumenta na Paraíba e, junto com o corte de contracheques, a inadimplência de quem já gastou por conta dispara e a quebradeira por tudo quanto é canto será grande.
Todos querem se livrar de Ricardo Coutinho, mas ninguém quer ter o fluxo de caixa cortado e aí vem aquele dilema: ser ou não ser governo, eis a questão?
Hoje no Correio Debate o radialista chapa branca, até segunda ordem ou novo financiador, Fabiano Gomes detonou o presidente do PSB Edvaldo Rosas, pintando-o como o grande culpado pela fuga de lideranças do PSB para o PSDB.
Desculpa besta, ele bate em Edvaldo Rosas por que não tem coragem de bater no governador, que é quem diz o que Edvaldo deve e não deve fazer.
O problema dessa turma que defende o rompimento entre Cássio e Ricardo é que querem ir para a oposição, mas não querem perder a boquinha no governo.
Parafraseando Jesus naquela passagem do apedrejamento de Maria Madalena, eu digo: quem tiver coragem de parar de sugar o peitinho que atire a primeira pedra…em Ricardo.