Não acredito que o PMDB saia da aliança com Ricardo Coutinho só porque o governador tenha voltado a culpar o governador Maranhão pelo endividamento do Estado.
Também não acredito que o PMDB vá romper com Ricardo Coutinho só porque Ruy Bezerra não foi prestigiado lá no DETRAN e logo tenha descoberto que aliado de Maranhão no governo de RC só tem direito contracheque e, por isso, com a dignidade que lhe é peculiar, pediu pra sair e saiu.
É pouco provável que o PMDB inteiro – pense num coisa que não existe num partido com mais pedaços do que um pizza família – faça opção por entregar os cargos no governo e, entre o capim santo ricardista e o liseu maranhista, façam opção pelo estilo franciscano de fazer política.
Considero impossível Olenka Maranhão querer voltar a ser suplente, só porque o tio anda magoado pela constatação de que é mesmo uma liderança em curva descendente, que vez por outra leva um chega pra lá de uma liderança que bateu no teto e ainda não começou a descer.
Impraticável uma aliança entre PMDB e PSDB se considerarmos dois municípios onde agua e óleo na se misturam, Campina e Guarabira, que reagiriam com altivez a aliança e são donos de votos no diretório e votos no atacado nas ruas.
Enfim, o PMDB não deixará a aliança com o PSB, pois nenhum outro partido, inclusive o PSDB, tem o que oferecer ao elenco de lideranças desempregadas do maior partido da Paraíba.
Mas, se eu fosse o governador, não ficava mexendo assim com a auto estima de quem pode lhe devolver descortesias quando mais precisar de afagos, vide o que aconteceu com Dilma Roussef.
A não ser que Maranhão esteja antevendo um resultado adverso para RC no TRE e tenha informações privilegiadas que ainda não temos. Será que tem?
Se o senador tiver , digamos assim, “premonições”, aí eu entendo a curva em direção aos tucanos. Caso contrário, deixemos de chorumelas.