Na novela “O Bem Amado”, Dias Gomes faz do prefeito Odorico Paraguassu a caricatura do político brasileiro, populista e patético.
Ao decretar ponto facultativo em plena quarta de uma Semana Santa, ampliando para cinco dias o feriadão, com a justificativa de que é para o povo ir à Boqueirão ver às águas do Velho Chico, Romero Rodrigues exagerou.
Claro que é um momento histórico para uma cidade que vive um racionamento e que só tem água nas torneiras uma vez na semana.
Mas, entre isso e perder o censo de ridículo e gerente só para aparecer, vai uma grande distância.
Quanto Campina deixará de arrecadar com a antecipação do feriado? Haverá um êxodo para o litoral, impulso de todo campinense quando tem feriadão.
Quanto a própria Prefeitura deixará de arrecadar em Zona Azul e outros impostos?
E o contribuinte prejudicado, vai reclamar lá em Boqueirão?
Romero vai acabar se metendo em encrenca se essa sua fixação inoportuna pela cabeça de chapa em 2018 continuar gerando fatos negativos em 2017.
Será que a dor de cotovelo por ter assistido Cartaxo entregar moradias e o Complexo Plinio Lemos continuar apenas como promessa, complexou o rapaz?
Dércio Alcântara