Se nos próximos dias o ex-deputado Aníbal Marcolino for anunciado como novo integrante da base do governo eu classificarei como normal a decisão do médico.
Masoquista eu chamarei ele se insistir em ficar num ambiente onde foi escanteado e traído pelo senador Cássio Cunha Lima, um quase responsável por Aníbal não ter se reelegido.
É que a prole Cunha Lima precisava de mandato e saiu atropelando os aliados, Bruno e Tovar invadiram suas bases e os votos que Cássio prometeu ficaram no eixo da BR 230.
Aníbal é o maior crítico do estilo RC de fazer política, mas Hervázio também foi e hoje é seu líder.
Aníbal faz falta na Assembleia, pois os menudos Cunha Lima estão levando peia, mas se ascender ao mandato na condição de integrante da base governista, saberá justificar com sobras de argumentos os motivos para a guinada de lado. Ingratidão, oligarquia e sacanagem.
E na vida os opostos se atraem.